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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Radionor tum tum tum 50 vezes - Beni conta seu lado da história do Programa


Depoimento enviado por nosso querido Produtor Beni Borja, o homem das carrapetas nas primeiras e heróicas edições do Radionor!

Celso Fonseca, Selma Boiron, Sergio Vasconcellos,
 Mayrink e Beni durante a gravação do "RADIONOR' com
Celso Fonseca.
"Engraçado, eu tenho a impressão faz muiiito tempo desde essas peripécias do começo heróico do Radionor . Talvez porque a minha vida tenha mudado muito nesse tempo, talvez porque eu sinta uma saudade danada de fazer o Radionor. O certo é que prá mim  aqueles pastéis do Bar do Adão que nos devoramos no pós-gravação , enquanto eu  descascava o Serginho , foram deglutidos a uma eternidade atrás.    
E nada como uma semana após a outra para revelar como o meu esporro era inútil e desinformado.Porque eu estava puto da vida, não porque o programa não tivesse ido ao ar, ou porque a gente tivesse trabalhado nele trezentas horas.

Embora eu reconheça que fome me deixa de péssimo humor , o meu ataque de pelanca se devia ao fato de que eu imaginava que seria impossível fazer o programa naquele sufoco durante muito tempo. 
E o sufoco continuou , não tão desesperante e mal-sucedido como daquela primeira vez , mas sempre foi em cima da hora,no último segundo da prorrogação que nós conseguíamos entregar ao Monsieur Le President os arquivos para ele pôr no ar.
Mas o Serginho é radialista de nascença  ,  persistiu em cumprir "deadlines" inatingíveis,  atravessou perrengues monstros, mudanças de cidade , de tecnologia, sono, fome , trabalho,  nada o impediu  de ter sempre um Radionor pronto na sexta feira .
E eu de fato, como havia previsto, desisti. Não nasci para isso, sou um mero produtor de discos."

Beni Borja, Produtor de Discos, Engenheiro de Som, Baterista, Fundador do Kid Abelha e muito mais.

2 comentários:

  1. Eu sou testemunha ocular e principalmente auditiva do esforço sobre humano que nosso querido Beni desprendeu tentando colocar ordem onde não havia ordem...hahahahaha. Foram tempos duros mas divertidíssimos nas longas noites nas instalações da Psicotrônica. Valeu Beni!

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  2. Hehehehehehehe... é que o possível, a gente faz na hora. Já, o impossível leva um tempinho pra fazer. Por falar nisso - e no queridíssimo Beni Borja - lembro alguns fatos importantes que determinaram a minha postura. Fatos e pessoas, aliás. A idéia de transformar um show elétrico em acústico, o do Biquini Cavadão, a serviço do próprio Beni, no meio de uma música, sem parar o som da banda foi um deles. E ter tido a fantástica experiência de trabalhar com gente exigente como o próprio Beni, Marcos Saboya, Oswaldo Montenegro e o saudossíssimo Falcon (Valter vicente), na Artplan e depois na Mental Mark me mostraram que quando a gente não aceita o impossível, tudo se torna possível. Abraços totais.

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